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07-04-2005

João Paulo II pensou renunciar após Jubileu de 2000


Papa / Óbito

O papa João Paulo II considerou a possibilidade de renunciar após o Jubileu de 2000 e pediu que todas as suas notas pessoais fossem queimadas, indica o testamento do Pontífice hoje divulgado.

João Paulo II pensou demitir-se no ano 2000, depois de ter vivido "no século difícil" que terminara.

"Segundo os desígnios da providência foi-me concedido viver no século difícil que agora termina. É preciso perguntar se não chegou a altura de repetir com Simão da Bíblia "nunc dimitis", escreve o papa no documento de oito páginas entregue à imprensa.

O testamento, cujo original está escrito em polaco, é composto por folhetos escritos em datas diferentes, o primeiro dos quais com data de 06 de Março de 1979.

"Espero que o Senhor me ajude a reconhecer até quando devo continuar este serviço para o qual Ele me chamou a 16 de Outubro de 1978.Peço-lhe que me recorde quando o decidir", prossegue João Paulo II.

Em 1982, refere o testamento, o papa pensou na possibilidade de ser enterrado na Polónia, ideia que abandonou em 1985, deixando aos cardeais a decisão sobre o local da sua sepultura.

Pedindo perdão a todos, e que rezem por ele, João Paulo II manifestou a vontade de ser sepultado em terra "e não num sarcófago".

Noutro ponto do documento, o Pontífice agradece a Deus pelo facto de a "Guerra Fria" entre os dois blocos ter terminado sem conflito nuclear.

"Graças à providência divina - acentuou -, a Guerra Fria terminou sem um violento conflito nuclear".

Karol Wojtyla, que não deixou quaisquer bens material, pediu igualmente que as suas "notas pessoais" fossem "queimadas".

"Quanto às coisas de uso quotidiano das quais me sirvo, peço que as distribuam como for mais oportuno", concluiu.

De todas as vezes que alterou o seu testamento, o falecido Papa disse sempre que estava preparado para a morte.

Por fim, podem ainda ler-se palavras de agradecimento de João Paulo II ao seu secretário particular, Estanislav Dziwisz, bem como ao Rabino de Roma, Elio Toaf. São igualmente lembrados no testamento os pais e o irmão do Pontífice.


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